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  • Foto do escritorJulio Cesar França Franco

Uma história diferente...

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Em Brooklyn, Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica ao ensino de crianças especiais. >>Algumas crianças ali permanecem durante toda a vida escolar, enquanto que outras podem ser encaminhadas para escolas comuns. >>Num jantar de beneficência de Chush, o pai de uma criança fez um discurso que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam >>presentes. >>Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, perguntou: >>"Onde está a perfeição no meu filho Pedro, se tudo o que DEUS faz é feito com perfeição? O meu filho não entende as coisas como outras crianças entendem. O meu filho não se pode lembrar de factos e números como as outras crianças. Então, onde está a perfeição de Deus?" >>Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai, mas ele continuou: >>"Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição que Ele procura está no modo como as pessoas reagem >>diante desta criança." >>Então ele contou a história seguinte sobre o seu filho Pedro: >>"Uma tarde, eu e o Pedro caminhávamos pelo parque onde alguns miúdos que o conheciam estavam a jogar basebol. >>O Pedro perguntou-me: >>" Pai, achas que eles me deixam jogar?" >>"Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos miúdos não o quereria na equipa. Mas entendi que se o Pedro pudesse jogar com eles, isso dar-lhe-ia uma confortável sensação de participação. >>Aproximei-me de um dos miúdos no campo e perguntei-lhe se o Pedro >>poderia jogar." >>O miúdo deu uma olhada ao redor, buscando a aprovação dos >>companheiros da sua equipa e mesmo não conseguindo nenhuma >>aprovação, ele assumiu a responsabilidade e disse: >>" Nós estamos a perder por seis pontos e o jogo está na oitava >>rodada. Acho que ele pode entrar na nossa equipa e tentaremos >>colocá-lo para bater até a nona rodada." >>"Fiquei admirado quando o Pedro abriu um grande sorriso ao ouvir a >>resposta do miúdo. Pediram então para que ele calçasse a luva e >>fosse para o campo jogar. No final da oitava rodada, a equipa do >>Pedro marcou alguns pontos, mas ainda estava a perder pôr três. No >>final da nona rodada, a equipa do Pedro marcou novamente e agora >>com dois fora e as bases com potencial para a rodada decisiva, o >>Pedro foi escalado para continuar. >>Uma questão veio, porém, à minha mente: a equipa deixaria o Pedro, >>de facto, rebater nesta circunstância e deitar fora a possibilidade >>de ganhar o jogo? Surpreendentemente, o bastão foi dado ao Pedro. >>Toda gente sabia que isto seria quase impossível, porque ele nem >>sequer sabia segurar o devidamente o bastão. Porém, quando o Pedro >>tomou posição, o lançador deu alguns passos para arremessar a bola >>de maneira que o Pedro pudesse ao menos rebater. >>Foi feito o primeiro arremesso e o Pedro balançou desajeitadamente >>e perdeu. Um dos companheiros da equipa do Pedro foi ter com ele e >>juntos seguraram o bastão e encararam o lançador. O lançador deu >>novamente alguns passos para lançar a bola suavemente para o Pedro. >>Quando veio o lance, o Pedro e o seu companheiro da equipa >>balançaram o bastão e juntos rebateram a lenta bola do lançador. O >>lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente ao >>primeiro homem da base, e o Pedro estaria fora e isso teria >>terminado o jogo. Ao invés disso, o lançador pegou a bola e >>lançou-a numa curva, longa e alta para o campo, distante do alcance >>do primeiro homem da base. Então toda a gente começou a gritar: >>Pedro, corre para a primeira base. Corre para a primeira. >>Nunca na sua vida ele tinha corrido... Mas saiu disparado para a >>linha de base, com os olhos arregalados e assustado. >>Até que ele alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve a >>posse da bola. Ele podia ter lançado a bola ao segundo homem da >>base, o que colocaria Pedro fora de jogo, pois ele ainda estava a >>correr. Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador, >>assim, lançou a bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro >>homem da base. Todo a gente gritou: Corre para a segunda, corre >>para a segunda base. Pedro correu para a segunda base, enquanto os >>jogadores à frente dele circulavam deliberadamente para a base >>principal. >>Quando Pedro alcançou a segunda base, a curta parada adversária >>colocou-o na direção de terceira base e todos gritaram: Corre para >>a terceira. Ambas as equipas correram atrás dele a gritar: Pedro, >>corre para a base principal. >>Pedro correu para a base principal, pisou nela e todos os 18 miúdos >>o ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse >>vencido o campeonato e ganho o jogo para a equipa dele. Naquele >>dia, disse o pai, com lágrimas caindo sobre face, aqueles 18 miúdos >>alcançaram a Perfeição de Deus. Eu nunca tinha visto um sorriso tão >>lindo no rosto do meu filho!" >>O facto é verdadeiro e ao mesmo tempo causa-nos tanta estranheza!"

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