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Um Piloto Inglês

Foto do escritor: Julio Cesar França FrancoJulio Cesar França Franco

Um piloto inglês, muito jovem já tinha um posto elevado na RAF. Num vôo de treinamento seu avião caiu e ele teve, amputadas ambas as pernas. Viu-se então, bastante jovem, numa situação terrível. Seria aposentado, com um bom soldo, o que lhe garantia a sobrevivência. Mas toda a sua possibilidade de realização na vida parecia truncada.

Ele desenhou e mandou construir duas pernas mecânicas, aprendeu a andar, voltou ao trabalho, casou, teve filhos. Voltou a voar e foi piloto da RAF durante 20 anos. Na Guerra Mundial, seu avião foi abatido. As pernas ficam presas. Ele as abandonou saltando de pára-quedas. Foi feito prisioneiro e posteriormente libertado. Sua vida lhe deu autoridade para dizer a frase que uso com freqüência:

"Quando você tiver uma boa desculpa, não a use. A boa desculpa é a desculpa verdadeira".


"A melhor das justificativas é a pior desculpa".

Com freqüência vemos na vida profissional, pessoas com uma postura rígida e por isso se amarram, escondem a própria censura. Desta forma, elas têm a melhor desculpa do mundo. A empresa, o chefe, os pares, os fornecedores, os clientes, realmente amarram. E com isso a pessoa deixa de viver. Mas foram os outros, os responsáveis. Jamais elas mesmas. Fogem assim, neuroticamente, de encarar o próprio conflito.

Como isso poderia ser aplicado aos profissionais?

Na realidade, este papel profissional pode estar completamente esmagado, desqualificado, e isso pode ser a pior desculpa do mundo, simplesmente porque é verdade. E em cima desta verdade, eu deixo de me aperfeiçoar, deixo de produzir, deixo de pesquisar, continuo fugindo e tendo medo do que é novo. Não me associo, saboto as pessoas que tenham coisas novas. Não revejo se meu relacionamento com meus subordinados esta calcado na rigidez da minha postura e de minhas normas. Não vou verificar se meu ajustamento emocional está sendo destrutivo para minha equipe, ou se o profissional, como eu o estou praticando, se está sendo destrutivo para meu próprio ajustamento emocional. Eu não faço nada disso.

Por quê? Porque sou perseguido, porque ganho pouco, porque não tenho chance. Eu tenho a pior desculpa do mundo.

Por quê? Porque é verdade. Realmente, eu sou perseguido, ganho pouco, pareço não ter chances.

Vemos então que não é apenas um poder que, para não ser distribuído, me esmaga. Eu sou cúmplice deste poder quando me deixo esmagar tranquilamente, gostosamente, dizendo:

"A culpa é dele. É verdade, a culpa é dele, também".

Do livro: Autodesenvolvimento para a Empregabilidade, autor J.H. Bueno.

 
 
 

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