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Foto do escritorJulio Cesar França Franco

Amor de adolescência- Julio Cesar

Escrevi este texto há muitos anos quando os “DEUSES DO OLIMPO” me deram a graça de viver um grande amor. O texto narra meu momento de dor, perda e saudade, em alguns momentos depressivo, mas muito verdadeiro, espero que gostem!! Vivi um amor que fizeram os outros parecerem gelo.... Quando a vi pela primeira vez, parecia que meu coração havia encontrado um lar, e que era o presente que eu recebera de Deus após minhas rogativas. O tempo ao seu lado, era tão rápido que mesmo o dia todo era ainda pouco de tão bom curtir sua companhia. Um dia uma sombra desceu sobre a luz que brilhava e dava sentido aos meus dias e ela se apagou.... Terminamos!!! Errei sou réu confesso, mas paguei um preço alto.... a pena máxima! Após o termino desta relação meu Norte se perdeu... tudo cinza, sem brilho, sem sentido, sem paladar, sem desejo, as hemácias se esvaíram de meu corpo e as trevas inundaram meu coração e o brilho fugiu dos meus olhos. Acordo e lembro: você não mais faz parte da minha existência!!! Dias longos e tristes sem você. Lágrimas e arrependimento vibram em meu ser a cada segundo que respiro, clamo a Deus me dê outra chance…. Para esta dor não há remédios, nem paliativo e acho que o tempo faz a ferida ficar maior. Sinto falta de coisas pequenas da nossa relação, rir, conversar, sentar no alpendre da sua casa, o prazer de conviver com sua família, sentir o cheiro do seu cabelo, a maciez dos seus lábios, o beijo de coruja, sair de mãos dadas, do coração disparar quando te beijo. Lutei como um gigante para sufocar você dentro de mim este sentimento de perda, um desafio hercúleo fazer meu amor se apartar do projeto de ser seu esposo e ter a nossa filha que já tinha nome definido…Maria Julia. Tenho a sensação que estou fora de mim, você me acompanha o tempo todo, sua voz ecoa na acústica da minha alma, queria matar este sentimento, mas não tenho força nem coragem. Nenhuma serenata irá te trazer de volta, olho pro meu berrante e ele me diz isso. Neste exato momento em meu quarto toca a música de César e Paulinho, Coração Marcado no fim da música diz: “Que amor não mata eu já ouvi de pessoas entendidas este amor não me matou sepultou um coração em vida.” Virou uma obsessão, quando eu ando na rua você caminha comigo, seu rosto está impresso nas páginas de meus livros, ao deitar na cama seu corpo se aninha ao meu, no teto branco de meu quarto seus olhos estão desenhados na parede, sua ausência me faz não querer mais viver e nem acreditar que será possível caminhar sem seu hálito junto ao meu. Sua digital está impressa em meu coração para sempre! A saudade é tanta que ligo para ouvir sua voz, e quando ouço o alô a ferida se abre novamente...só quem sente isso pode entender o que escrevo. As palavras de sua boca era um suspiro do coração que me dizia: Eu te amo, ninguém vai nos separar. Cada minuto ao seu lado, foram dias inteiros. O tempo passa tento me envolver com outras mulheres, mas você está tatuada no meu coração, por dentro e por fora. Tentei outras relações, mas foi pior... você é minha referência, sua marca é única e para sempre. O vazio hoje se tornou meu fiel escudeiro, trazendo a espada das lembranças e cravando no meu peito fazendo sangrar de saudade. Fui presenteado pelo meu avô com um livro do poeta Árabe Gibran Khalil que dizia assim: “O amor que não supera a distância não é amor, O amor que não vence a morte nunca foi amor, O amor que passa é por que nunca chegou” Se passa é por que nuncaaaaaaaaa chegouuuuu!!!! O que é verdadeiro não morre, apenas adormece. Para finalizar te digo não descobri a fórmula para reencontrar o que perdi, certa vez disse a minha irmã: Abri tantas portas “Manzinha” que não sei como fazer o caminho de volta. Espero que o tempo me dê a chance de despertar o que adormeceu dentro de mim. Na última noite quando ainda namorávamos após o desencontro fatal para nossa relação chovia e nos despedimos dentro do carro, em uma rua perto da sua casa. Ela passou a mão no teto molhado, molhou meus lábios e chorando se despediu com um beijo. Ainda lembro com saudades do tempo em que eu olhava o mundo com os olhos virgens de malícia. “Uma saudade danada morena me mata devagarinho. Hoje não tenho mais nada morena, pois perdi o teu carinho. Quando você foi se embora eu fingi não sentir, fiquei meio indiferente, fazendo força pra rir. Mas o pranto derramado por você na despedida, ficou queimando em meu peito morena, desde a hora da partida”. JULIO CESAR FRANÇA FRANCO


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