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SEM MEDO DA GUILHOTINA

  • Foto do escritor: Julio Cesar França Franco
    Julio Cesar França Franco
  • 11 de jul. de 2020
  • 1 min de leitura


Durante o Período do Terror (1792-1794), a mais negra fase da Revolução Francesa, era comum o comitê de Salvação Pública, comandado por Robespierre, determinar a execução de inimigos com base em falsa acusações. Certa vez, o Comitê denunciou que haveria uma conspiração para envenenar soldados com conhaque. Mas, para punir os responsáveis, era preciso provar a culpa. Por isso, uma amostra da bebida foi enviada para análise ao químico Claude-Louis Berthollet (1749-1822), respeitado por ter descoberto, entre outras coisas, que o cloro tinha propriedades descorantes que podiam ser usadas para branquear tecidos. Junto com a amostra veio uma ameaça explícita: Robespierre necessitava da prova e quem lhe desobedecesse seria guilhotinado. Mas, Berthollet não se deixou intimidar. Terminada a análise, concluiu que não havia veneno na bebida. Chamado ao comitê para alterar o laudo, o cientista, irredutível, decidiu mostrar que dizia a verdade e bebeu o conhaque na frente de todos. Irritado, Rosbepierre gritou: — Como ousa beber esse líquido? — Muito mais ousei quando assinei o laudo - respondeu Berthollet. Ele só escapou da guilhotina porque o comitê precisava de seus serviços.

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A verdade, para alguns, é mais importante que a própria vida.

********* Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que passar disto vem do maligno. (Mateus 5:37)

 
 
 

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