O homem através dos milênios tem vivido uma incrível dualidade: Treva x luz, bem x mal, mentira x verdade. O que somos? O que pretendemos ser dentro do universo jurídico que nos circunda? Somos argutos sábios ou apenas saltimbancos que brincam com as cordas mais sensíveis da honra alheia? Qual o Norte os senhores almejam dar ao nosso país? Apesar das rajadas aparentemente destruidoras do destino não podemos perder nossa marcha rumo ao bem, nem desviar de nossos objetivos, que é a nossa evolução moral. Os meios de comunicação bradam aos quatro cantos o quanto a justiça em nosso país tem sido distorcida de sua verdadeira função e agora alguns destes “ CANAIS FORMADORES DE OPINIÃO”, agem de forma leviana, vivemos um caos moral. O processo do sítio de Atibaia (SP), cujo principal réu é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teve um período inicial de tramitação no trf-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) mais rápido que o de 76% dos casos da oitava turma da corte, responsável pelos processos da lava jato. Dados colhidos pela Folha de São Paulo. ESTA JUSTIÇA É MESMO IMPARCIAL? QUANDO FAREMOS UMA REFORMA NO JUDICIÁRIO? Código Penal de 1940, criado pelo Governo Vargas, e não existe um levante por exemplo da OAB, para que POSSAMOS AJUSTÁ-LO AO SÉC XXI. O Direito Penal deve ou não evoluir? Você concorda com a progressão do regime como é no Brasil? Com as visitas íntimas DOS PRESOS? Errático é proibir que nossos jovens trabalhem, assim jogamos eles nas mãos dos traficantes e criminosos. "Mente desocupada oficina do Diabo senhores." Temos uma reforma Penal que nunca anda e o mais alarmante, é que pode ficar pior a emenda do que o soneto. Você concorda com a lei da menoridade penal? Quem se beneficia com tantos clientes? Usem a lógica, por favor! Nosso câncer moral, está na impunidade, os infratores poderosos sabem a morosidade da lei e suas lacunas e quem tem dinheiro paga pelos melhores profissionais e a chance de serem sentenciados se esvai pelos ralos dos recursos dentro do processo. Junto com a impunidade encontramos o Calcanhar de Aquiles da segurança no Brasil, a superlotação dos presídios! Me diga qual o motivo da não privatização dos presídios. A ação é clara e simples,ao invés de criamos facções poderosas teríamos gente se recuperando de verdade e sendo útil ao nosso país, presos que ajudariam com seus salários suas famílias. Somos a 3ª maior população carcerária do Planeta, perdendo apenas para os E.U.A e China, em 2025 teremos 1 milhão e meio de presos, dados estes do Ministério da Justiça. Presos aliás que consomem uma média de R$ 500,00 reais de drogas por semana nos presídios e ninguém fala nada. “ Perguntado a um Diretor de presídio sobre este volume de drogas que coabita entre presos e agentes penitenciários o que ele respondeu: Se não estiverem drogados a cadeia vira, termo que se dá a rebelião. A maconha acalma eles!!! Fala sério! Então este sistema que está ai é pútrido. Os que são exonerados por erros em sua gestão, são raros. Nós, os “Reles Mortais” quando erramos sofremos as maiores punições, mas o judiciário confere ao magistrado infrator impunidade, independente do crime cometido. “Há de se encontrar meios para destituir do magistrado corrupto e arbitrário a garantia da vitaliciedade. ” O Judiciário tem competência para julgar os membros dos Poderes Legislativo e Executivo, assim como todos os cidadãos, daí porque as infrações cometidas pelos magistrados devem ser apuradas e punidas com rigor. Alguns juízes infelizmente se envolvem no tráfico, na venda de sentenças, desembargadores que maculam suas cadeiras, promotores que detêm nas mãos o monopólio da verdade, delegados que são chefes de milícia, advogados venais, oficiais de justiça mercenários. Onde vamos chegar? Chega de bandidos de Toga! Todos os dias os noticiários nos contam triste histórias como estas... Como mudar tal realidade? Sei que a maioria luta pelo bem, mas alguns em postos mais elevados, roubam de nós a oportunidade de ver um país mais “Justo e Perfeito. ” Muitos banhando a alma no charco das paixões mais detestáveis obtendo títulos, glórias, bens, que maculam as instituições a qual pertencem. O vinho da idade apurou ou azedou nossos corações? Será que temos apenas nos contentado a ficar com a espuma que flutua á superfície das águas ou buscamos viajar nas profundezas do ignoto país chamado “eu” e com o bisturi da crítica sermos valentes o suficiente em arrancar de nós o que está podre e ultrapassado? Qual o nosso legado para a história? Se perguntem senhores. Neste mundo há duas espécies de homens: Os de ontem e os que fazem o futuro presente. Os da divergência e os da convergência. Homens operativos e os especulativos. Os que verbalizam e os que agem. “Homens que amam o poder e homens que tem o poder de amar! ” Homens que vivem na horizontal e homens que buscam a verticalização alçando voo rumo à luz!! Homens que fazem de seus corpos palácios e homens que tornam seu arcabouço carnal uma prisão. Diga-me que homem você é? Se você caminha exalando perfume por onde passa ou exala o odor fétido e esmaga com os pés os que vivem ao seu redor? Homens colibris que se alimentam do néctar da vida, ou homens abutres que adoram a carne pútrida?
Pergunto novamente, qual o seu legado, qual o seu exemplo, qual a sua marca? Oferecemos ao mundo sons estridentes, ruídos e gritos bestiais ou nossas mãos tocam a pena escrevendo belas partituras de sons harmoniosos, gerando bênçãos na acústica das almas. Assim a humanidade está dividida em duas longas filas, uma composta de envelhecidos moralmente, encurvados, que se apoiam em bastões arqueados e á medida que caminham na estrada da vida fraquejam. E a segunda fila composta de homens impulsionados pelo amor ao bem, que realizam as grandes conquistas da humanidade, imantados por um poder mágico e irresistível de serem bons. A qual destas duas procissões pertencemos? Julguemos por nós mesmos se somos os escravos de ontem ou os homens livres do hoje e do amanhã, cheio de glórias e conquistas no seio da ética e da moral! Nobres irmãos, sigamos os exemplos dos homens que ofereceram uma bela lição no campo da ética. O Filósofo Sócrates certa vez afirmou: “ A morte desculpai a rudeza da expressão não ligo mais a importância que a um figo podre. “Mas, em não cometer nenhuma injustiça ou impiedade a isso sim dou o máximo valor.”
Autor Texto: Julio Cesar França Franco
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