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Há algumas semanas atrás assisti, no globo rural de domingo uma lição de liderança a partir da interação entre um domador de cavalos e o próprio.
O domador, ao ensinar as primeiras lições de arrear o animal, explica que é importante pegar na rédea sim, porém na rédea da comunicação. E comenta sobre a importância da gentileza, da não agressão. Mesmo porque não se pode obrigar o animal a fazer algo mesmo com a utilização de violência. Se não funciona com animais, por que deveria funcionar com seres humanos? Confiança não se obtém dessa forma. Além disso, achei interessante quando o domador disse que para haver aproximação tem que haver afastamento.
Esse programa me conectou com outro similiar que assisti há alguns anos atrás e que se não me falha a memória sua intenção foi a de mostrar os pontos abaixo:
O cavaleiro é bom quando, por meio do chicote, o cavalo percebe quem manda e obedece a ele. Isso qualquer chefe faz.
O cavaleiro é melhor ainda quando ao mostrar o chicote, o cavalo obedece. Aqui já indícios da teoria da comunicação-reforço.
O cavaleiro é ótimo quando o cavalo, ao ouvir o som do chicote, obedece de pronto. Neste caso, o líder já conquistou a confiança pois os sinais que ele emite são percebidos e entendidos.
Entretanto, o líder eficaz e excelente é quando o grupo o entende só pelo olhar. Tanto líder quanto liderados se conhecem muito bem.
Muitos podem argumentar que cavaleiro não é líder e cavalo não é trabalhador, mas há vários aspectos para se refletir diante dessa analogia entre a comunicação de líder com liderados. "
Escrito por Alberto Ruggiero
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