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  • Foto do escritorJulio Cesar França Franco

Emocionante...........

Sou uma mãe de três crianças (14, 12 e 3 anos) e recentemente terminei minha faculdade.

O último trabalho que tive que apresentar foi de sociologia.

O professor apresentou o projeto

chamado "sorriso".

Foi solicitado à classe que saísse, sorrisse para três pessoas e documentar suas reacções.

Logo depois da aula, eu, meu marido e meu filho mais novo fomos à uma lanchonete. Estávamos na fila esperando nossa vez, quando repentinamente todos à minha volta começaram a se agitar e a se afastar, inclusive meu marido.

Eu não me movi um centímetro...

Me virei para ver porque tinham se afastado.

Foi quando senti o terrível cheiro de "corpo sujo", e lá estavam dois pobres mendigos.

Quando olhei para o que estava mais próximo, ele estava sorrindo.

Seus bonitos olhos azuis estavam cheios da luz de Deus e procuravam por simples aceitação.

- Bom dia.

Ele disse timidamente enquanto contava as poucas moedas que tinha.

O segundo homem permanecia atrás de seu amigo, agitando os braços.

Observei que o segundo homem tinha deficiência mental e o cavalheiro dos olhos azuis era o seu guardião.

A garçonete perguntou o que queriam.

- Apenas café, senhorita.

Respondeu, porque era tudo que poderiam comprar com os recursos que tinham.

Se quisessem sentar no restaurante para se aquecer, tinham que comprar alguma coisa.

E o que queriam mesmo era se aquecer.

Então eu realmente senti uma compulsão tão grande que quase estendi a mão e abracei o homem dos olhos azuis.

Foi quando notei que todos os olhos na lanchonete me observavam, julgando cada minha ação.

Eu sorri e pedi que a garçonete acrescentasse duas refeições, um pequeno almoço, em bandejas separadas.

Fui até onde os homens tinham se sentado e pus as bandejas sobre a mesa e coloquei minha mão sobre a fria mão do homem dos olhos azuis.

Ele me olhou emocionado e agradeceu.

Inclinando-me um pouco, eu respondi, - Não sou eu que faço isto por vocês. É Deus que está trabalhando aqui, através de mim, para dar-lhe esperança.

Me afastei para juntar-me a meu marido e meu filho.

Quando me sentei, meu marido me sorriu e disse: - É por isso que Deus me deu você, querida. Para me dar esperança.

Aquele dia me mostrou a pura luz do doce amor de Deus.

Retornei à faculdade, para a última aula, com esta história nas mãos.

Eu a transformei em "meu projeto" e o professor o leu.

Então olhou para mim e disse: - Posso compartilhar isto?

Eu concordei e ele pediu a atenção da classe.

Começou a ler e todos nós percebemos que, como seres humanos, temos a necessidade de "curar" as pessoas e de sermos "curados".

Ao meu jeito, eu tinha tocado as pessoas naquela lanchonete, em meu marido, em me filho, em meu professor, e em cada alma daquela sala onde tive a última aula como uma estudante de faculdade.

Eu me formei com uma das maiores e mais importantes lições que aprendi: "Aceitação incondicional. Amar as pessoas e usar as coisas ao invés de amar as coisas e usar as pessoas"

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